sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Todos os dias são bons dias para amar

Um pequeno conto :)

- Que queres jantar? – perguntou Alexandre enquanto abria o frigorífico.
- Não sei, algo repleto de calorias. Pizzas. Que te parece? E quero algo doce, uma sobremesa com milhões de calorias.
- Também não me admira nada que só queiras comer isso, não tens mais nada no frigorífico. Como é que consegues? Um dia destes ainda te arrependes.
- Não arrependo nada, sabes perfeitamente que tenho cuidado com a boca. Mas hoje é um dia especial, apetece-me ser marota. Por acaso não estás a querer insinuar nada, pois não?
- Sim, estou a insinuar que estás muito gorda. Que pareces uma baleia e que daqui a pouco não passas nas portas. – Respondeu Alexandre com um ar de brincadeira.
- E se tivesse assim tão gorda? Qual era o problema? Ias-me amar até ao fim das nossas vidas, não ias? Eu pelo menos adoro a tua “ pança”. – Disse Inês num tom carinhoso.
Alexandre fechou a porta do frigorífico, dirigiu-se à sala, deitou-se por cima de Inês e disse:
- Amar-te-ia mesmo que não existisses… Amar-te-ia mesmo que eu vivesse na Idade Média e tu no Renascimento… Amar-te-ia mesmo que fosses uma marciana….Amar-te-ia mesmo que eu fosse o azeite e tu a água… Amar-te-ia mesmo que eu fosse o Cunhal e tu o Salazar… Amar-te-ia em tempo de guerra e de paz, com pizzas ou sem pizzas… Sabes que te amo, não sabes?
- Sei… E também sei que te amo, hoje, ontem, amanhã, como Inês e tu como Alexandre, com a tua pança, com o teu brilho nos olhos, com as tuas palavras que tanto amo, com os nossos quadros, com tudo que faz de ti o Homem que amo para toda a minha vida. Mas, principalmente… por seres o Alexandre que só eu conheço.

5 comentários:

(n)Ana disse...

awwww...
Um dia vou ter um amor assim!
:o)
beijinho

Sr. Mal disse...

Ah Alexandre, Alexandre...
Então é por isso que te chamam "o Grande". Suponho que não seja pelo tamanho, mas se te pões em cima da moça e ainda tens tempo para escavar considerações dessa natureza, qual coveiro inebriado por borboletas da Namíbia amarela, das duas, três: ou estás mesmo apaixonado ou ela é a filha boa do Belmiro de Azevedo (à qual já decepei 5 dos 6 dedos da mão direita e, pelos quais só recebi uma kg de kiwis como resgate) ou deves ser tão bom como os porcos aspiradores de trufas nos campos da Toscania...

PS: eu não sou realmente assim. Sou até bastante sensível e gosto de oferecer chocolates. Pinheirinha, como tu não gostas, comes mais arroz...

Beijos de Arroz doce

do teu terno e bondoso,

(n)Ana disse...

arroz doce! hummmmm... nhaaaammmm! :o)

Anónimo disse...

Mais! Mais!! Queremos mais!!
Isto não pode funcionar como os discos pedidos? Jukebox? Ou Take Away? - já que é uma forma de alimentar o cérebro ;)

Bjinhos santiaguenses,
maf.

(n)Ana disse...

Aldrabaste-me malandra!
Venho aqui hora a hora e nada! hehehe
Beijinhos!